PUBLICADO EM 02/12/13 - 03h00
Infelizmente, existem pessoas que sentem prazer em nutrir as animosidades antigas e hereditárias, levantando a chama de ódios seculares, como se fossem objetos de dever religioso e racial. Habitualmente, falam mal dos imigrantes e estrangeiros e, raras vezes, falam bem das pessoas mesmo as de suas relações de amizade. É questão de hábito, porém, os Rotary clubes tendem a substituir animosidade por sentimentos amistosos.
O homem que não reconhece virtudes se não nos membros de seu pequeno grupo de correligionários é bastante mesquinho. Este ainda vive na atmosfera da idade média. Desconhece os problemas sociais da atualidade, porque não os compreende. Os seus heróis pertencem à uma era remota. Costuma viver segregado para fugir à contaminação. Para nada contribui e nada adquire, cuida somente em criticar aqueles que são operosos.
As suas virtudes, quando praticadas por outros, parecem-lhes vícios e, a santa evangelização, torna-se desprezível proselitismo quando exercida fora de seus limites. Diga aos outros o ideal que abraça e cultiva. A ignorância é uma ameaça para a paz. Em ambientes idênticos, quanto maior o nível médio de cultura menor será a disposição para ser ganancioso, crítico e arrogante. Indivíduos e nações têm o dever, para consigo mesmos e para com o mundo, de serem bem informados.
Nos embates entre a ignorância e a inteligência, a ignorância é geralmente a agressora. Raríssimas vezes a pessoa inteligente tenta impor o seu ponto de vista pelo exercício da força, pois, frequentemente é esta ação do ignorante. Quanto menos uma pessoa sabe, tanto mais pensa saber e mais se ocupa em empregar todos os meios para obrigar os outros a aceitarem o seu ponto de vista.
A amizade prospera na atmosfera do Rotary, onde formalidades e artificialismos são deixadas de lado; onde homens, independente de sua origem e posição social encontram-se no mesmo plano. A amizade é maravilhosa; ilumina o caminho da vida, espalha alegria e tem valor inestimável.
Trechos do livro “Nossa era rotária”, 1935, de Paul Harris. Transcritos pelo EGD Alberto Bittencourt – RC Recife Boa Viagem
Fonte: www.otempo.com.br
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